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Na igreja primitiva, no tempo dos apóstolos, foram escolhidos sete diáconos; entre os quais estava Estevão, um homem cheio de fé e do Espírito Santo. Ele, pleno de fé e poder, realizava prodígios e grandes sinais entre o povo.

 

Estevão era determinado e dotado de grande sabedoria, o que gerava conflitos incessantes com alguns membros da Sinagoga, chamados libertinos, cireneus, alexandrinos, e outros da Cilícia e da Ásia, todos disputando com Estevão.  

 

É compreendido que esses homens, incapazes de resistir à sabedoria e ao Espírito com os quais Estevão falava, subornaram alguns para acusá-lo: "Ouvimos este homem proferir palavras blasfemas contra Moisés e contra Deus".

 

Assim, Estevão foi levado ao conselho e apresentaram testemunhas falsas, acusando-o de blasfêmia contra o Santo lugar e a Lei. Após todo o interrogatório, Estevão foi levado para fora da cidade e apedrejado até a morte.

 

Mas, mesmo diante de tal brutalidade e sofrimento, Estevão permaneceu fiel ao Senhor. Não questionou, não se enfureceu, não culpou a Deus, não sentiu raiva ou ódio por aqueles que inventaram mentiras e o apedrejaram.

 

Pelo contrário, ele sentiu compaixão por todos eles, e em seus últimos suspiros, além de entregar o seu Espírito ao Senhor, também pediu para que o Senhor pudesse perdoá-los. Dessa forma, entendemos que amar a Cristo vai muito além de sentir ódio e rancor.

 

Amar a Cristo é ter a certeza da nossa salvação, independentemente de partirmos hoje ou amanhã. Amar a Cristo é perdoar não apenas nossos irmãos, mas também todos aqueles que planejam o nosso mal. Amar a Cristo é morrer e sofrer pelo Seu evangelho. Amar a Cristo é reconhecer que tudo é para honrar e glorificar o Seu nome, não importando as circunstâncias.

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